SOS Houaiss

Tudo começou com uma tocarola.

Estavam debaixo do ajará e da baraúna e ela tinha se enroscado num atascal. Ele a resgatou, tentou primeiro com a retenida e com o retador, mas nenhum deles funcionou.

Era o tipo de sujeito com o dom da ubiedade. Rarípilo, é verdade, mas um tanto loro, o que não a impediu de ter impulsos coreométricos.

O cárus em que ela se encontrava a deixou coreofrásica, paracia estar em plena révora ou ter bebido um galão de pilóia.

Ao chegarem na cabana ele recomendou uma infusão de cômaro, ela confundiu-se e acabou preparando um chá de enanto, como se esse lhe fosse sucedâneo.

Durante as exéquias, foi enterrada em uma orreta coberta de alidores, mas também de tímios nas reiras.

Quando chegou o citatório ele caiu em uma diáfora alegando que não fôra nenhuma cangarilhada.

Comentários

Bel disse…
Ai, eu tô tão cansada pra pensar que não dá nem pra perguntar pro Houaiss ou pro Aurélio, que tá mais perto.

Faz de conta que eu entendi tudo, tá?

Bjooo
Anônimo disse…
Passei, li, e fui acordar, depois eu comento...
Anônimo disse…
È normal confundir uma infusão de cômaro com chá de enanto na primavera, mas em qualquer estação eu confundiria com café. Café de Minas,lembre-se: Londrina, não é mais mais a capital do café, agora é capital do comércio, até escambo praticamos por aqui,trocamos o soja pelo café.
Elis Zampieri disse…
Qualquer dia escreve algo menos rebuscado em homenagem às párvoas assim como eu.
Abraço.
Anônimo disse…
What???? :O


hihihihi
clau disse…
Infelizmente, Fabio, o meu pai ja faleceu faz um tempo e o Caldas Aulete tb... rss rss
Bjs!

Postagens mais visitadas deste blog

Poemeto sintagmático

Basium, osculum e suavium

Mais ditados impopulares